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Com o objetivo de apresentar novas formas de análise por meio de uma plataforma de dados abertos construída com base na Ciência das Redes, este estudo analisou a capacidade produtiva dos estados brasileiros através do Indicador de Complexidade Econômica (ICE) da plataforma DataViva. Após abordagem teórica e descritiva da metodologia do ICE, desenvolvida pelos pesquisadores Cesar Hidalgo e Ricardo Hausmann, este estudo utilizou pesquisa qualiquantitativa, com abordagem metodológica descritiva-exploratória para análise dos dados. Historicamente, São Paulo é o estado com maior complexidade econômica com ICE 2015 de +119,74 e com maior diversidade de capacidade produtiva, seguido do Rio de Janeiro, com ICE 2015 de +9,95. Em relação ao Rio de Janeiro, o avanço de 8,08 pontos do ICE na comparação de 2005 e 2015 faz com que o estado se destaque na construção de complexidade em seu ambiente neste período. A maioria dos demais estados possui variação nula ou negativa de complexidade. Em relação à capacidade produtiva, o Rio de Janeiro conseguiu aumentar o número de ocupação na área de ciências e artes e técnicos em ensino médio comparando os anos de 2005 e 2015, tornando-se o estado que mais alavancou em complexidade neste período. As principais atividades na maioria dos estados são o comércio e administração pública, seguido da indústria de transformação, com relevante atuação no estado de São Paulo. Análises complementares ao Indicador de Complexidade Econômica sobre a existência de capital intelectual e especializado nos estados devido à criação de patentes e produção científica acadêmica contribuíram para justificar a relevância do estado de São Paulo na geração de conhecimento. Conclui-se que o uso de plataformas de dados abertos na pesquisa acadêmica favorece a gestão do conhecimento e potencializa novas formas de pesquisa, colaborando para insights e novas visões de problemas complexos da sociedade.

Gestão do Conhecimento; Dados Abertos; Atlas da Complexidade Econômica; Ciência das Redes; Capacidade Produtiva.