A partir de análises sobre a posição do Bibliotecário, subsumido na família ocupacional Profissionais da Informação, na atual versão da Classificação Brasileira de Ocupações, o texto objetiva uma avaliação desta situação atual. Para tanto, baseou-se em análise documental e revisão de literatura; efetuou  comparação da classificação brasileira com a de dois outros países, com vistas a entender se também ali ocorreram mudanças no nome da profissão, tal como no Brasil; efetuou-se também aproximação com o caso de outro sistema brasileiro de classificação, o das áreas científicas. O texto teve, como cenário, o contexto político e econômico e, avança sobre o conjunto de reflexões realizadas em estudos anteriores de um mesmo grupo de pesquisadores, pois procura analisar recente caso objeto de denúncia pública. Foi constatado que, em um organismo público, a atribuição de uma denominação genérica para vários tipos de distintos profissionais, trouxe prejuízos mensuráveis para os Bibliotecários atingidos. Esse fato reflete o quadro brasileiro de fragilidade identitária em que se encontra o grupo sócio-profissional em questão. O texto conclui pela necessidade de uma readequação da Classificação Brasileira de Ocupações tendo em vista a manutenção, para o grupo, do nome Bibliotecário. Acredita-se que, assim, melhor estaria refletida a realidade vivencial deste profissional, minimizando erros, reduzindo a ambiguidade gerada pela genérica denominação de Profissionais da Informação, contribuindo para a construção de uma identidade mais próxima do real papel desse profissional na sociedade. Além do mais, seguindo tendência de atualização da Classificação Internacional Uniforme de Ocupações.