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SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA DO TERMO COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO
Última alteração: 2018-10-21
Resumo
Este estudo identificou concepções que professores de uma universidade pública acreditam possuir a respeito do termo competência em informação (CoInfo), e o sentido que a ele atribuem no momento em que compreendem a significação por ele comportada, de lidar com a informação nas variadas situações do cotidiano da docência. A nove professores, cada um proveniente de uma das áreas de conhecimento, foi proposto que falassem a respeito do entendimento que possuíam, primeiramente da expressão simples “competência” e depois do termo composto “competência em informação”. O viés metodológico é proveniente da visão pragmatista da teoria dos signos de C.S. Peirce, com base nos textos Como tornar claras nossas ideias e A fixação das crenças. A totalidade dos entrevistados não conhecia a expressão genérica “competência” quando balizada pelo termo “em informação”. Ao serem esclarecidos da especificidade da significação conferida pela nova composição, embora tendessem a afirmar que a possuíam plenamente, não a dissociaram do sentido mais amplo da palavra competência ao relacioná-la às suas práticas individuais e à realidade atual, caracterizada pelo excesso de informação, apesar da maior facilidade de acesso. A conclusão a que o estudo leva é a de que embora haja uma dissociação entre a percepção semântica e a pragmática da significação desses termos, ocorre o desejo de vivenciar a “competência em informação”.
Palavras-chave
Competência em informação. Concepção de competência. Autopercepção de competência em informação. Professores universitários.
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