Este texto tem como tema a questão da informação desde um ponto de vista múltiplo. Inicialmente, traçamos o plano por onde a informação é mirada e nos vê. O sertão rosiano é interpretado como o plano de imanência onde as versões conceituais da informação se cristalizam. Tão logo a terra se dá, miramos os territórios abordados e a problemática que se desenha no decorrer do texto pode ser dividida em três momentos: 1) a perspectiva filológica do informar e suas rasuras, 2) a abordagem filosófica implicada na negação desses riscos históricos no vocábulo e 3) os desdobramentos marginais que estes abandonos fertilizam para um revém informe via a matéria vertente de uma língua menor. Brincar com os abandonos linguísticos do informar é a tarefa deste texto, seu objetivo específico. Usar até o intenso grau de brinquedo para ser séria de rir é a pretensa performação do informar, o caminho a trilhar, a quête (busca/aventura) como méthodos do texto. Intensivamente transvê-la em perspectivas alternativas é o devir, a conclusão que verte em sínteses inconclusivas, pois potencialmente perspectivas. A alquimia do verbo informar desde sua infância (infans, sem fala) é o traço fisionômico desta pesquisa ou a sua máscara. Construir uma ruína para a palavra informação é o incerto propósito do objetivo geral, pois sabe-se que a ruína é uma desconstrução. Para esta aventura (quête) da différance foram mobilizados construtores menores (bricoleurs), personagens conceituais dos mais diversos campos dos saberes, mirando com isso, através do exílio da linguagem comum dos estudos informacionais, desacostumar a palavra informar, diferenciá-la para menos, desformá-la na contingente soleira do mundo. Nonada, o signo ambíguo do humano joga pedrinhas temporais na unidade do sentido e da forma.