Trata dos processos de produção das diferenças e reprodução das desigualdades na sociedade do conhecimento. Tem por objetivo geral propor uma discussão sobre as interfaces entre diferenças culturais e desigualdades sociais e suas implicações para o processo de construção, apropriação e participação dos sujeitos na sociedade do conhecimento. Discute a concepção de marcadores sociais da diferença e como estes se relacionam de forma a (re) produzir relações assimétricas de poder, gerando desigualdades sociais. Argumenta como às bibliotecas publicas e comunitárias podem ser dispositivos de saber-poder, mas também territórios informacionais de encontro nas/das diferenças e, como os/as profissionais que atuam em bibliotecas lidam com essas diferenças. A metodologia empregada na elaboração deste trabalho consistiu de levantamento, sistematização e revisão de literatura científica que trata de alguns autores do campo temático da Filosofia da Diferença, pensamento pós-colonial e estudos subalternos, direcionando a discussão às questões das bibliotecas, mediações e apropriação da informação. No trabalho de campo, utilizou-se a observação direta com registro de informações em caderno de campo. Como resultados parciais, destaca brevemente uma experiência observada em biblioteca do complexo de favelas localizado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Conclui que a experiência observada atua na perspectiva da mediação buscando amenizar as desigualdades sociais, ainda que sejam necessários ajustes e investimentos em suas estruturas e ações.