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A sociedade brasileira anseia por uma justiça efetiva que dê respostas mais céleres aos casos de crimes contra os direitos humanos, principalmente, quando o delito envolver crianças e adolescentes em situações de violência ou exploração sexual. O desenvolvimento de novas tecnologias, como a Internet, e o surgimento de novos paradigmas, como a Sociedade da Informação, trouxeram diversos benefícios para empresas e usuários. Houve melhora na qualidade de serviços e o aparecimento de novas formas de convívio e de interação social, contudo, este progresso, também permitiu uma maior ampliação do uso indevido das novas tecnologias para a prática criminosa, especialmente, as relacionadas ao aliciamento de menores para atividade sexual e a divulgação de conteúdo pornográfico infantil. Ocorre que, diante desse progresso tecnológico, o Estado é incapaz de antever a ação criminosa e, por muitas vezes, age de forma reativa a sua ocorrência e com pouca eficiência. Então, um fator determinante para o sucesso de políticas públicas nessa questão é a atividade de prevenção, a qual utiliza como matéria-prima a informação. Nesse contexto, a presente pesquisa tenta enumerar informações de valor para o enfretamento do problema da Pornografia Infantil, com o objetivo de produzir diretrizes e princípios de prevenção que possam ser úteis à sociedade. Esta pesquisa caracteriza-se como exploratória e qualitativa, sendo explorada através da análise de manuais de pedofilia disponíveis na Deep Web; das percepções da atividade policial no combate ao problema; bem como, das percepções de profissionais da área assistencial no acolhimento das vítimas. Dessa forma, busca-se fornecer um rol de diretrizes de prevenção que possa subsidiar o Governo na promoção de políticas públicas de combate à Pornografia Infantil.

Pornografia Infantil; Sociedade da Informação; Prevenção