Apresenta resultados de um estudo que teve por objeto a problematização da formação e a atuação dos profissionais da informação, em especial, bibliotecários, arquivistas e museólogos, no Brasil. Partiu-se do pressuposto que há divergências nas interpretações do que é o trabalho do profissional da informação, que repercutem na formação acadêmica, e dispersão quanto aos caminhos que a categoria profissional deve tomar no contexto da “sociedade da informação”. A metodologia adotada é exploratória e documental, de caráter quali-quantitativo envolvendo: levantamento, seleção e revisão bibliográfica sobre o tema formação e trabalho, sustentando-se na literatura periódica da área, a partir de produção da pós-graduação, artigos científicos publicados nos Anais do ENANCIB, e artigos de periódicos, relacionados na base Brapci. A análise dos dados coletados foi executada a partir dos métodos bibliométricos e análise de conteúdo. Os resultados da pesquisa mostram a presença do mundo tecnológico como coparticipante no entendimento do futuro das profissões. Neste sentido, apesar da tradição das profissões relacionadas, há evidências de que a pesquisa científica indica a necessidade de mudanças quanto aos conteúdos curriculares. A produção científica tem atuado nesses questionamentos, mas percebe-se divergências, que alcançam tanto o escopo da profissão quanto sua identidade.