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Apresenta-se uma abordagem teórico-conceitual sobre a gestão documental em cenários de governança da informação e gestão de riscos, enfocando o governo aberto no âmbito da administração pública. Analisa-se as evidências sobre a dificuldade em relação a prestação de contas transparente e responsável conforme determinação internacional. Para tanto, realiza-se uma revisão bibliográfica a partir de diferentes fontes de informação: institucionais, bibliográficas e pessoais. Nesse intuito, são descritos três modelos de diagnóstico: 1) Information Governance Maturity Model [Modelo de Maturidade de Governança da Informação]/Generally Accepted Recordkeeping Principles – Information Governance [Princípios de Gestão Documental Geralmente Aceitos – Governança da Informação] da Association of Records Managers and Administrators [Associação de Gestores de Arquivos e Administradores]; 2) Gestión de Documentos y Administración de Archivos [Gestão de Documentos e Administração de Arquivos] da Red de Transparencia y Acceso a la Información [Rede de Transparência e Acesso à Informação] inter países; e 3) Check-Up 2.0 do National Archives of Australia [Arquivo Nacional da Austrália], a partir de categorias de análise previamente identificadas. Analisou-se as vantagens e desvantagens dos modelos de diagnóstico supracitados, a fim de destacar seus pontos fortes e fracos. Evidenciou-se que as vantagens e pontos fortes identificados em relação aos requisitos da norma ISO:30302, Information and Documentation - Management Systems for Records - Guidelines for implementation [Informação e Documentação - Sistemas de Gestão de Arquivos - Diretrizes para implementação], resultam em uma sinergia necessária para garantir as diretrizes mínimas, visando o diagnóstico e a implantação de um sistema de gestão documental, fator essencial para atender as demandas das organizações contemporâneas.

Gestão Documental; Governança da Informação; Gestão de Riscos; Diagnóstico; Modelos.