Diante do novo contexto interativo proporcionado pela Web 2.0 chamou-se atenção o estado de desenvolvimento de catálogos bibliográficos e não-bibliográficos nesse ambiente. Este artigo tem como objetivo apresentar resultados de pesquisa em que foi desenvolvido um método de análise de catálogos que permitiu verificar o nível de alinhamento de catálogos no conceito Web 2.0. A pesquisa foi embasada nos sete princípios da Web 2.0 propostos por Tim O’Reilly e em recursos 2.0 de catálogos bibliográficos sugeridos por especialistas. Como metodologia foi realizado um estudo de caso com quatro catálogos bibliográficos (Pergamum, Sophia, OMNIS e WorldCat) e quatro não-bibliográficos (Americanas.com, Amazon.com, YouTube e Spotify). No modelo desenvolvido foi verificada a presença de 13 recursos 2.0 e os sete princípios Web 2.0. O resultado da pesquisa indicou que catálogos bibliográficos estão dentro do conceito 2.0, pois possuem todas as características necessárias para tal, porém apresentaram resultado inferior quanto a quantidade de recursos 2.0 em comparação aos catálogos não-bibliográficos. Concluiu-se que embora os catálogos bibliográficos investigados estejam dentro do conceito Web 2.0, ainda é preciso investigar meios para que os recursos 2.0 oferecidos nesta categoria sejam mais utilizados pelos usuários, é preciso encontrar meios para engajar o usuário no uso das tecnologias 2.0.