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BIG DATA E O FUTURO PARA PRESERVAR
Jetur Lima de Castro

Última alteração: 2018-06-29

Resumo


Os dados digitais, as variáveis tecnológicas e a velocidade da informação, contribuem para a disponibilização do conhecimento e aumentam exponencialmente a complexidade de informações que as instituições precisam organizar (KING et al, 2012). Em certa medida, isso além de potencializar a já existente explosão informacional, tem causado um efeito multiplicador no volume de documentos científicos disponíveis em meios digitais. Esse fenômeno, embora represente um movimento vertical, dinâmico e indutor da Ciência e Tecnologia, dirige-nos, certas preocupações éticas nas questões dos meios de proteção e custódia dos dados e conteúdos digitais, bem como pela instabilidade da variedade de suportes e formas de armazenamento da informação. Desta maneira, a partir do estudo exploratório com base na revisão bibliográfica, o presente resumo vem refletir sobre a importância de elementos e atributos importantes para Big Data, como a experiência da autenticação e certificação digital para a preservação digital de dados, que sob nosso olhar, tonar-se-iam instrumentos de aplicação, para serem usados no sentido de proteger a integridade e fomentar a autenticidade dos grandes volumes de dados das coleções digitais das organizações. Isto posto, esses fatores geram perguntas sobre implantação de políticas de preservação, autenticidade, segurança dos dados e os critérios nas coleções digitais das instituições científicas e de memória, muitas das quais já estão na faixa dos petabytes, estão crescendo exponencialmente (DAVIS; PATTERSON, 2012). O que torna instável a ação das tecnologias de armazenamento, antes, surgindo a preocupação de que estas, precisam ser suficientes para dar qualidade e integridade ao grande volume de dados nas instituições. Tangente à temática, a Rede Cariniana – IBICT surge da necessidade de implantar um serviço de preservação digital de documentos eletrônicos brasileiros com o objetivo de garantir um acesso continuado do grande volume de dados das instituições públicas para preservar em longo prazo os conteúdos armazenados de forma digital. Sendo assim, a imensa quantidade de informação científica exposta no mundo atual exige a precisão de atuar neste sentido (INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA, 2012). Com efeito, os serviços de preservação digital de dados atentam-se para os seguintes aspectos: a) A informação estará disponível daqui a cem anos?; b) Além da informação disponível, ela será acessível?; c). Se for acessível, ela será confiável?; d). Ainda que confiável, a informação preservada será autêntica? Com efeito, a confiabilidade perpassa aos documentos maior qualidade de certificação e mensuração de qualidade dos dados digitais. Segundo Gico Júnior (2000), a autenticidade do documento depende diretamente do grau de confiabilidade desejável no momento de extrair a informação. Conforme Sales e Sayão (2012), as ações de preservação têm o dever de assegurar a permanência do documento como autêntico, confiável e capaz de ser utilizado enquanto mantém a sua integridade. O acesso aos dados preservados pode ser requisitado cotidianamente pela sua comunidade alvo. Portanto, a necessidade de preservar com confiabilidade e segurança se torna imprescindível, como todo, e conforme Márdero Arellano e Araújo (2017), o fenômeno de Big Data e gestão dos dados de pesquisa expõem fatos que afetam o desenvolvimento da ciência e seus efeitos na sociedade atual, essas preocupações em guardar o documento digital, devem valer de forma atenuante para a questão da autenticidade, uma vez que, o Big Data refere-se a grande volume de dados e ao conjunto de soluções tecnológicas para tratar esses dados digitais. A certificação digital pode torna-se efetiva na solução para o grande emaranhado de dados digitais.


Palavras-chave


Big Data. Preservação Digital. Certificação Digital. Autenticação Digital Eletrônica. Autenticidade.