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ESTUDOS FEMINISTAS NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE O FEMINISMO NA BASE DE DADOS SCOPUS NO PERÍODO 2017-2017
DENISE BELAM FIORAVANTI, FRANCISCO ARRAIS NASCIMENTO, DANIEL MARTINEZ AVILA

Última alteração: 2018-07-02

Resumo


A publicação de trabalhos em periódicos configura-se enquanto uma variável de impacto no âmbito acadêmico. Logo, os trabalhos revisados por pares são considerados elementos constitutivos do “Conhecimento Cientifico”. Diante disso, objetivou-se compreender como o feminismo vem sendo trabalhado pela comunidade cientifica brasileira. Para tanto em um primeiro momento cartografou-se a produção cientifica desde uma perspectiva feminista ou que utilize o feminismo enquanto objeto, tomando por fonte os artigos indexados pela base de dados Scopus, sob o recorte cronológico de 11 anos (2007-2017), utilizando-se o termo “Feminism”, para a recuperação de artigos que apresentam o termo em seu título, palavras-chave e/ou resumo. Ressalta-se que, o termo utilizado para busca fora inscrito em outro idioma por compreender-se que a base de dados utiliza o inglês como idioma. Com isso, se pode vislumbrar as principais vertentes da pesquisa acerca do feminismo, como também visualizar como o mesmo vem sendo trabalhado nos mais diversos campos de estudo, de forma a reconhecer o aspecto social presente na produção do conhecimento. Compreende-se assim, que a produção sobre a temática feminista está ligada aos movimentos sociais (Negro, Feminista, LGBT), e a busca de equidade, em um cenário binário, onde o sujeito do sexo masculino, exerce a função dominadora, para além dos ganhos políticos, econômicos e culturais advindos das demandas de tais movimentos, que adentram a academia e se consolidam de forma a auferir um maior espaço e com isso uma maior visibilidade para a temática. Ressalta-se que, o crescimento de artigos indexados pela base da dados analisada, com temática e/ou objeto de natureza feminista coincide com o período histórico em que os movimentos sociais auferiram ganhos no campo político, social, cultural e econômico. Logo, através de tal analise, se pode vislumbrar como acontecem os processos históricos onde a mulher é alocada em posições inferiores. Prova disso, os casos das Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS/Brasil e da Universidad Complutense de Madrid/Espanha, onde identificou-se uma larga produção acerca da temática impulsionada pelos movimentos sociais que auferem de forma singular espaços democráticos nas instituições supracitadas, o que fora comprovado por meio da larga produção e da própria atuação de tais instituições nos âmbitos do ensino, da pesquisa e da extensão universitária.

 


Palavras-chave


Movimentos Sociais. Feminismo. Produção Cientifica