Portal de Conferências, XVIII ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (XVIII ENANCIB)

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BIBLIOTECA ESCOLAR: A HORA E A FORMA DE ROMPER AS PAREDES
Raquel Miranda Vilela Paiva, Adriana Bogliolo Sirihal Duarte

Última alteração: 2017-09-15

Resumo


O presente artigo se propõe analisar a atuação da biblioteca escolar junto aos Nativos Digitais, focando na atuação do bibliotecário. A análise será feita utilizando dados coletados durante trabalho de campo para pesquisa de Doutorado. A biblioteca escolar tem sua história e desenvolvimento atrelados diretamente à Educação. Contudo, resultados de investigações sobre esse espaço do ponto de vista do aluno e do impacto sobre sua aprendizagem ainda são incipientes em nosso país. A pesquisa foi realizada em 03 (três) escolas, sendo 02 particulares e 01 pública. Foram entrevistados alunos de 13 a 19 anos, após um período de 03 meses de observação etnográfica não participante. Das escolas pesquisadas, a primeira possui uma biblioteca com os moldes tradicionais e aberta aos alunos, a segunda possui também uma biblioteca tradicional, mas com acesso restrito e a terceira inovou nos moldes da biblioteca, que, para acompanhar a filosofia de ensino da instituição, teve seu acervo transportado e alocado nos salões de conhecimento onde os alunos desenvolvem as atividades de ensino. A pesquisa demonstrou que romper as clássicas paredes da biblioteca não se mostrou a forma mais eficaz de atingir os alunos. Nas entrevistas foi possível notar que os alunos sentem falta de uma postura mais mediadora do bibliotecário facilitando o acesso à informação. Dessa forma, romper as barreiras somente será possível a partir do momento em que o bibliotecário estabelecer uma relação mais próxima não apenas dos professores, mas também dos alunos.


Palavras-chave


Nativos Digitais; Biblioteca Escolar; Mediação

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