Última alteração: 2017-10-12
Resumo
Diversos modelos que se propõem a gerir o conhecimento são identificados na literatura; no entanto as fundamentações teóricas que apontam os tipos de conhecimentos a serem geridos em tais propostas apresentam, por vezes, conflitos conceituais quanto à equivalência ou distinção dos conhecimentos tácito, explícito e implícito. Neste contexto, torna-se plausível refletir sobre estes tipos de conhecimento considerando à possibilidade de estes não serem sinônimos ou análogos. Portanto, este estudo foi norteado pelas seguintes interrogativas: os conhecimentos tácitos, explícitos e implícitos são análogos? Senão, quais características os distinguem? Por meio de uma abordagem qualitativa, foram analisados modelos de Gestão do Conhecimento, identificados em pesquisa a base SCOPUS, considerando o recorte temporal a partir do ano de 2013, que mencionam os três tipos anteriormente apresentados, resultando na identificação de duas fontes literárias relevantes para condução desta pesquisa. Por resultado, é possível inferir que os conhecimentos tácito, implícito e explícito não são análogos e se distinguem por características de tempo-capacidade-tacitibilidade. Este estudo contribui para a equalização destes tipos de conhecimento, visando minimizar as distorções conceituais identificadas, bem como elucidar fontes literárias para amparo na fundamentação teórica do conhecimento a ser considerado em proposições de novos modelos ou em outras discussões orientadas ao conhecimento.