Identifica e analisa os documentos de patente relacionados às tecnologias verdes depositados por 21 universidades públicas brasileiras no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), entre 1 de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2014, totalizando 294 documentos. Os dados foram coletados da base de patentes do INPI, durante o mês de setembro de 2015 e inseridos em uma planilha do Microsoft Excel, na qual foram analisadas as variáveis relacionadas aos documentos de patente (tipologia, distribuição dos documentos de patente por Região e Unidade Federativa brasileira, evolução temporal (data) dos depósitos, seções e subclasses da Classificação Internacional de Patentes); aos depositantes (universidades depositantes, distribuição de documentos por universidade e por campo das tecnologias verdes, rede de colaboração, família de patentes e interação entre universidade e empresa); e variáveis relativas aos inventores (número de inventores por documento, tipo de autoria e área de atuação por classe tecnológica). O resultado da pesquisa revelou a predominância de documentos do tipo patente de invenção. A região Sudeste e o estado de São Paulo se destacam como maiores depositantes. Identificou-se o aumento do número de depósitos nos anos de 2007 e de 2011. Observou-se que as classificações dos pedidos de patente correlatos às tecnologias verdes se concentram na seção C – Química e Metalurgia. A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) aparece como a instituição com maior número de pedidos de patente depositados no INPI. Constatou-se que o maior número de documentos estava presente no campo de Gerenciamento de Resíduos, sendo a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a instituição que mais efetuou depósitos neste campo.