Discute a questão da informação em redes colaborativas, tendo como contexto de investigação as organizações e instituições inseridas em um ambiente de inovação, ou seja, um espaço sinergético, com recursos (de conhecimento, de estrutura física e de confiança) para apoiar a inovação, como os parques tecnológicos e os institutos de pesquisa que mantém incubadoras de empresas de base tecnológica. O objetivo deste trabalho consiste em demonstrar a construção de diretrizes para o gerenciamento de fluxos de informações em redes colaborativas. A metodologia é baseada no Design Science Research, como paradigma que operacionaliza a construção do conhecimento a partir de ciclos interativos para projetar um artefato sócio-técnico. Foram analisados cinco estudos de caso, a partir dos quais se recolheu dados de 56 entrevistas com gestores de ambientes de inovação (parques tecnológicos e instituto de pesquisa), incubadora de empresas, pré-incubadas e startups incubadas em parques tecnológicos na Região Sul do Brasil e na Região Norte de Portugal, e um Instituto de pesquisa localizado na Região Norte do Brasil. As evidências empíricas e a fundamentação teórico-conceitual possibilitaram a proposição de sete diretrizes que podem auxiliar gestores quanto: informação crítica, papel dos atores, socialização nos ambientes de inovação, manutenção da base de conhecimentos, estrutura das redes, formação de parcerias e acompanhamento de resultados. Conclui que é possível gerenciar fluxos informacionais em ambientes dinâmicos e complexos, tais como os de inovação, desde que considere sejam regidos por mecanismos de intervenção, práticas e melhorias.